O que fazemos:

Explorar trilhas de uma maneira diferente, aplicando as técnicas e habilidades corporais do Parkour e da Corrida de aventura para desvendar novos locais, proporcionar diversão, conhecer mais sobre o lugar e principalmente se integrar com a natureza. E porque não fazer isso de forma lúdica?!







terça-feira, 27 de abril de 2010

Turismo de Aventura, um breve apanhado por Alexandre Freitas

O turismo de aventura utiliza de forma sustentável o patrimônio natural e cultural dos locais por onde passa, além de incentivar a conservação e a formação de uma consciência ambientalista, comprometida com as comunidades envolvidas. A grande diversidade das paisagens e a vastidão do território brasileiro garantem a existência de áreas praticamente inexploradas, lugares onde o turismo de aventura encontra seu espaço, promovendo a integração com a natureza e o teste dos limites humanos. Este tipo de turismo, além de contribuir para o desenvolvimento das regiões envolvidas, é uma boa opção para os apaixonados pela natureza e por fortes emoções.Terra, água e ar. Escolha onde produzir adrenalina, pois há esportes de aventura para todos os gostos. Trekking, pára-quedismo, canyoning, rafting, off-road, efim, opções não faltam, é só não faltar coragem.A bordo de um barco, bicicleta ou a pé mesmo, as expedições vão desbravando o desconhecido. Percorrendo o litoral, as matas ou subindo montanhas, os percursos podem durar semanas, dependendo da distância, e, é claro, do aventureiro.Ralis humanos - As corridas de aventura são uma boa opção para aqueles que não dispõem de várias semanas para enfrentarem uma expedição ou acham que praticar um só esporte não atende suas necessidades de emoção. Com diversas modalidades esportivas como canoagem, mountain bike, técnicas verticais, trekking, as corridas de aventura combinam esporte, trabalho em equipe e conscientização ambiental. Nessas provas, a localização do objetivo se faz através de técnicas de orientação, e uma boa estratégia pode valer mais que o melhor preparo físico.No Brasil, a primeira e mais importante competição do gênero é a Expedição Mata Atlântica – EMA, que este ano acontecerá na Amazônia, no fim de novembro. A escolha da região não foi por acaso: a Amazônia é o maior bioma terrestre do planeta, representa 1/3 das reservas florestais mundiais, abriga 1/5 da reserva mundial de água doce, possui milhares de espécies da fauna e flora e é um dos poucos redutos do planeta onde ainda vivem povos humanos primitivos. Apesar de toda esta riqueza, a região é praticamente desconhecida e cheia de contrastes. Realizar um evento como a EMA 2001 na região servirá para promovê-la e incentivar o comércio local, além de tentar conscientizar participantes e comunidades envolvidas da importância da preservação ambiental, que pode funcionar como geradora de recursos. O turismo no Brasil passou a ser tratado como assunto estratégico a partir desta última década, graças ao potencial de geração de emprego e renda e dos vastos recursos naturais do país. No último ano, ao faturar direta e indiretamente US$ 31,9 bilhões, o setor gerou 5 milhões de empregos, diretos e indiretos. Dessa forma, é uma área de retorno financeiro e com grandes possibilidades de expansão.O turismo de aventura é, portanto, além de uma ótima opção de lazer, um meio de elevar a consciência de preservação ambiental e a qualidade de vida das regiões onde é praticado, gerando emprego e renda com respeito à natureza.

sábado, 24 de abril de 2010

Eu e o meu Parkour.

                               "O lúdico está em todas as atividades que despertam o prazer".

Quando morava em São Paulo, vi pela primeira vez essa "arte" chamada de Le parkour. (Até hoje não concebo facilmente a idéia da arte ou do esporte pura e simples. Para mim e acho que para todos os praticantes as duas idéias se misturam). Eu pensava: "Não sei se faria isso, é muito masculino e vigoroso e além de tudo não há sentido em ficar saltando de um ponto a outro no meio do mobiliário urbano. Afinal pra que serve isso? Eu heim!
Passou-se 2 anos e meio e aqui estou no Rio de Janeiro meu cenário de romance perfeito com o meu atraente "EspArte", vivendo um caso de amor que começou timidamente, com alguns preconceitos e várias restrições. Mas logo depois, um forte desejo de me entregar, uma louca atração por sua virilidade, uma volúpia pelo risco.
O destino me colocou a duas quadras de uma academia que até então era a única que oferecia aulas deste adorável estranho, e eu me permiti conhecê-lo de perto. Durou dois meses apenas, tive que deixá-lo pelos percalços do trabalho, mas sempre mantendo contato. E como haveria de ser, voltei! sai da zona de conforto de uma academia para estar com ele nas ruas das cidades, ou onde quer que ele me chamasse.
Lembro-me claramente do nosso encontro em Copacabana a sombra da estátua da princesa Isabel. Foi ali que começamos uma aproximação mais intensa e dali por diante outra série de aproximações cada vez mais profundas. Nossa como me machucava, e me atirava...
Mas fui aprendendo e ainda estou a saber que com ele não é assim. Apesar de todo o gás, o parkour exige muita sabedoria em precisar os espaços, respeitar os limites, tempo para respirar e pensamento linear, acima de tudo focado no que se quer. Força e habilidade serão gerados por consequência pois são fatores iminentes.
Eu sou uma das mulheres apaixonadas pelo Le parkour, mas há pelo menos umas dez guerreiras em São Paulo e outras em outros estados e no mundo. Aqui no Rio há duas sempre juntas comigo nos treinos femininos, mas essa idéia há de se fundir e o grupo a crescer. E ao contrário do que se pensa não somos concorrentes e nem nos digladiamos embora sejamos todas "espartanas"(rs), "Ele" o nosso adorável sedutor, tem seu harém muito bem aquecido e sempre pronto a receber a quem quiser se aventurar!!!

Grupo feminino de Parkour